Luana Menezes (CRP: 05/39694)
Sempre fui apaixonada por criança desde que eu era uma.
Ao longo da vida, sempre gostei de me conectar e ouvir as pessoas, buscando compreender seus comportamentos e apoiá-las de uma maneira específica... Fui compreendendo com o tempo que era de forma emocional que me sentia mais à vontade de ajudar as pessoas. E assim, com a sugestão da minha mãe, escolhi cursar psicologia ( me formei pelo Centro Universitário Ibmr) e logo depois me especializar em Psiquiatria e Psicanálise com crianças e adolescentes pelo IPUB/UFRJ.
Nesse momento, eu já tinha também a minha profissionalização como atriz. Ao todo, foram 10 anos de teatro. Porém, queria uma outra profissão para conciliar com a de atriz.
Comecei a prática da psicologia clínica no final de 2009 de forma apenas presencial até o início da pandemia, o que nos fez rever tudo.
Antes disso, em 2014, me especializei em Arteterapia e Orientação Profissional pela AVM e em 2015 fiz a formação em Coaching de Carreira pela SLAC.
Nesse mesmo ano, montei meu próprio consultório, onde fiquei até o início de 2022. Decidi sair pelo fato de a maioria dos meus pacientes preferirem o atendimento online e pela chegada do meu filho, no segundo semestre de 2021.
Queria estar mais presente e cuidar do meu filho no seu primeiro ano de vida. Para isso, escolhi também ter uma carga horária reduzida de atendimentos.
E daí, diante do preparo do enxoval para receber o meu bebê menino, me deparei com um mercado de opções e propagandas antiquadas para meninas, meninos e pais, o que me fez refletir sobre o lugar do pai na família e sobre a saúde mental dos homens, que são os que mais sofrem com a repressão dos seus sentimentos, como por exemplo, recebendo críticas ao chorar.
Através de leituras à respeito do machismo tóxico e a importância da construção de masculinidades saudáveis, escrevi o livro infanto-juvenil: "Eu só quero brincar" quando Otto tinha 2 meses e 25 dias.
O livro nasceu. Meu sonho agora é contribuir para a construção de um caminho de independência, autonomia,
liberdade e amor não só para o meu filho, bem como para que mais famílias tenham harmonia a partir do investimento em trabalhar a sensibilidade dos bebês, meninos, rapazes e homens. Sim, vocês também são frágeis, podem chorar, merecem carinho e atenção.
E a melhor forma de construirmos famílias mais saudáveis é investindo na educação
desde bebês.
Estou certa de que a mudança no mundo começa nos núcleos familiares. Percebo que a sociedade é reflexo da educação que recebemos em casa e por isso tenho como propósito apoiar as famílias para relações parentais cada vez mais conscientes, empáticas, afetivas e felizes.
Esse livro é uma ferramenta para isso. E para além disso, de forma mais aprofundada, atuo na clínica com orientação para pais, além da psicoterapia, orientação de carreira, desenvolvimento da comunicação e oratória, realizando também palestras e workshops relacionados a temas do desenvolvimento pessoal e profissional. Acrescento agora uma novidade que é a realização de contação da história do meu livro com músicas e interações personalizadas.